Adentramos em Reims, a capital da região de Champagne, na França, onde são produzidas as melhores champagnes do mundo, pela Avenida Libergier, uma ampla avenida com estacionamento em ambos os lados, e de longe avistamos a magnífica catedral de Notre Dame de Reims, com suas arcadas e torres imponentes, com linhas que lembram a Notre Dame de Paris, a mais bela das catedrais francesas.

        Reims encontra-se a 129 quilômetros a nordeste de Paris, na região conhecida como Champagne-Ardenne, foi nesta cidade que foram coroados todos os reis da França, status que pouquíssimas cidades possuem. Desde o início da colonização do Império Romano Reims era conhecida por fabricar alguns dos melhores vinhos da Europa, conseguiu destaque mundial com a descoberta acidental e a fabricação do Champagne, que é um vinho espumante apreciado mundialmente.

        Nesta cidade encontramos desde pequenas lojas até imensas adegas de fabricantes de champagne, onde a preciosa bebida pode ser adquirida por preços que variam de acordo com a qualidade e o refinamento do produto, há champagne para todos os bolsos e gostos.

        A região onde se encontra a cidade de Reims, já pertenceu à Bélgica antes da colonização romana, que teve início no ano 57 antes de Cristo. Lá se encontram prédios imponentes e muito bonitos como as catedrais de Notre Dame e Saint Remy, o Palácio de Tau, a Prefeitura Municipal, o Chateau Pommery e o Chateau de Conde.

        Depois de visitarmos suas atrações mais conhecidas nos dirigimos ao centro histórico de Reims, com ruas reservadas apenas para pedestres, onde são encontrados os principais cafés, restaurantes e lojas da cidade. Não se pode visitar Reims sem conhecer esta sua área mais nobre e bela, que inclui fontes, palácios e museus.

        Outra visita obrigatória é à Catedral de Saint Remy, o santo protetor dos reis da França e que hoje funciona também como museu histórico da cidade. Ao seu lado está o Palácio de Tau, um palácio episcopal que hospedava os reis da França durante suas coroações, estes dispendiosos eventos eram financiados pelos burgueses da cidade.

Lupércio Mundim